A travessia: Uma jornada esperançosa

Históricamente, é perceptível que aversão a estrangeiros sempre existiu, principalmente na Grécia Antiga, os metecos não eram considerados cidadãos e não tinham, portanto, direito nenhum. Além deles, os bárbaros (falantes de línguas incompreensíveis à nação que os recebia) foram desprezados e viveram símbolo de primitividade. Da mesma forma na contemporaneidade, os refugiados do Oriente são tratados, em sua maioria "a moda antiga", como se não bastasse a luta pela sobrevivência nas travessias de fuga, quando encontram uma terra segura são violentados de forma xenofóbica, recebendo ataques verbais, morais e inclusive físicos. Em meio à travessia esperançosa, feita predominante pelo mar Mediterrâneo, há crueldade e cobram preços por viagens em embarcações clandestinas e desumanas aos refugiados, que geralmente têm um só destino: a morte por naufrágio, com o caso de Aylan Kurdi de três anos, que virou símbolo da tragédia dos refugiado no Oriente Médio. E aqueles que conseguem sobreviver tem que, diversas vezes, implorar por abrigo em países que justificam ter sua economia fechada para mais "mão - de -obra" . Assim pendidos à própria sorte, muitos se lembram que as guerras - civis em seus países de origem foram incitados pelos que agora os fecham a porta. Claramente como afirmou o filósofo iluminista John Locke: "Nossas ações são as melhores interpretações de nossos pensamentos", a insensibilidade ao próximo dos países que se recusam a receber os refugiados e a ausência de alianças internacionais perante ao cenário de guerras e intolerância mundial demonstra como o ser humano carece de maior evolução moral. Indiscutivelmente, o lado negativo não deveria falar mais alto que as vantagens de miscigenação e do conhecimento se novos costumes a serem inseridos em pátrias que tem muito o que aprender com coma resistência dos Refugiados. É claro que as atitudes devem ser tomadas para , no mínimo , dignifica a situação. A conscientização é uma ponto essencial para entender os desafios dos que estão em fuga, portanto as grandes companhias de televisão e mídias mundiais a fim de promover campanhas contra à xenofobia, exemplificando o sofrimento dos estrangeiros. Além disso, reuniões objetivas entre as nações, principalmente entre as européias, a fim de formar acordos humanitários ajudaria a receber abrigados com menos burocracia evitando, consequentemente tamanha negligência.

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