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Fechar portas, elevar muros

  • Jheniffer Fernandes
  • 30 de mar. de 2016
  • 1 min de leitura

O Alto Comissário da ONU para os Refugiados (Acnur), Filippo Grandi, afirmou que as condições de vida nos países vizinhos da Síria são "cada vez mais difíceis". Ele disse que 90% dos refugiados sírios vivem abaixo do limite da pobreza e que pelo menos 10% são considerados "extremamente vulneráveis".

"Não podemos responder a uma crise global de refugiados fechando as portas e elevando muros", completou, em referência ao acordo entre União Europeia (UE) e Turquia sobre a devolução de migrantes que chegam à Grécia.

Grandi lamentou que mais de 50% dos 11 bilhões de dólares prometidos em fevereiro na conferência de doadores de Londres para a Síria e países vizinhos ainda não foram financiados.

No campo militar, as tropas de Damasco prosseguem com a ofensiva contra o grupo Estado Islâmico (EI) no centro da Síria após a reconquista da cidade de Palmira, abandonada por seus habitantes.

O exército tenta assegurar a retomada de Palmira e impedir que os jihadistas ataquem outra vez. A cidade, de 2.000 anos e que é parte do patrimônio mundial da humanidade, foi parcialmente destruída durante os 10 meses de ocupação do EI.

"A artilharia síria bombardeia intensamente as zonas de combate", anunciou a ONG Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH). A aviação também ataca Sokhneh, ao leste de Palmira, local de refúgio dos jihadistas.

Caso o regime conquiste esta cidade, ficará muito perto da província petroleira de Deir Ezzor (leste), controlada em grande parte pelo EI.

O presidente Bashar al-Assad fez um apelo a Ban Ki-moon a todas as organizações da ONU para que ajudem o governo sírio a restaurar Palmira, "ícone da civilização".


 
 
 

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